“O importante é fazer caridade,não falar de caridade.Acompanhamos no último dia 22 de maio (domingo) a cerimônia de Beatificação de Ir . Dulce, agora “Beata Dulce dos Pobres” ou simplesmente o “Anjo Bom do Brasil.” Sua vida marcada por luta e dedicação irrestrita aos mais pobres e desamparados que somados às suas virtudes a fez subir o primeiro degrau, rumo à canonização.
Compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus.” (Beata Dulce dos Pobres)
A jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes (nome de batismo) desde jovem já demonstrava sua preferência aos mais desvalidos, quando aos 13 anos já havia transformado a casa da família, na Rua da Independência, 61, num centro de atendimento a pessoas carentes. É nessa época que manifesta pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa, após visitar com uma tia áreas onde habitavam pessoas pobres.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após a sua formatura como professora, Maria Rita entrava para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Pouco mais de um ano depois, em 15 de agosto de 1934, era ordenada freira, aos 20 anos de idade, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe.
Irmã Dulce morreu em 13 de março de 1992, pouco tempo antes de completar 78 anos. A fragilidade com que viveu os últimos 30 anos da sua vida, com a saúde seriamente abalada - tinha 70% da capacidade respiratória comprometida - não impediu que ela construísse e mantivesse uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do país, batendo de porta em porta pelas ruas de Salvador , nos mercados, feiras livres ou nos gabinetes de governadores, prefeitos, secretários, presidentes da República, sempre com a determinação que ela fez da própria vida, um instrumento vivo da fé.
Conheça mais sobre a vida e obra da Beata Dulce dos Pobres em: www.irmadulce.org.br .
A nossa querida Beata, viveu o seu “chamado” até o último momento e deixa para nós um questionamento: Como eu tenho vivido o meu chamado? Reflitamos...
Por Luis Marcelo