sábado, 23 de junho de 2012

PasCom da Igreja Matriz completa 1 ano!!!

OLÁ AMIGOS(AS), A PAZ!!! A PASTORAL DA COMUNICAÇÃO DA IGREJA MATRIZ DE SÃO GONÇALO DE AMARANTE ESTÁ COMPLETANDO 1 ANO DE EXISTÊNCIA. NOSSA MELHOR FORMA DE COMEMORAR É ESTAR DIANTE DO ALTAR DE NOSSO SENHOR, AGRADEÇENDO PELAS LUTAS, FADIGAS E VITÓRIAS.

PARA QUEM PUDER IR, ESTAREMOS CELEBRANDO NOSSO ANIVERSÁRIO NESTE DOMINGO, DIA 24 DE JUNHO, NA SANTA MISSA DAS 19 HORAS, NA IGREJA MATRIZ SÃO GONÇALO DE AMARANTE!!!

PEDIMOS DE PRESENTE: ORAÇÕES, PARA QUE POSSAMOS SER FIRMES EM NOSSA CAMINHADA!!!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

MISSA DE SÉTIMO DIA - DONA MARIA



INFORMAMOS QUE A SANTA MISSA DE SÉTIMO DIA DE DONA MARIA, MÃE DE NOSSO PÁROCO PE. ADEMAR ERMILINDO PIMENTA SERÁ CELEBRADA NO PRÓXIMO SÁBADO (DIA 16) AS 10 HORAS DA MANHÃ, NA IGREJA MATRIZ DE SÃO GONÇALO DE AMARANTE.

UNAMOS-NOS EM ORAÇÃO E CELEBREMOS A VIDA.

A IGREJA MATRIZ FICA NA ALAMEDA PIO XII, 86 - CENTRO - SÃO GONÇALO – RJ

MAIORES INFORMAÇÕES: (21) 2712-1000 (FALAR COM KILSE OU RONALDO).
PasCom - Paróquia São Gonçalo de Amarante

domingo, 10 de junho de 2012

NOTA DE FALECIMENTO


"Vem regozijar-te com teu senhor."
(cf. Mt 25,21)

É COM GRANDE PESAR QUE INFORMAMOS QUE NA DATA DE HOJE (10/06/2012) REALIZOU SUA PÁSCOA, NOSSA QUERIDA D. MARIA, MÃE DE NOSSO PÁROCO PE. ADEMAR ERMILINDO PIMENTA.

EM NOSSAS LEMBRANÇAS LEVAREMOS SEMPRE O CARINHO DE SUA ACOLHIDA E SEU SORRISO SEMPRE FRANCO.

O SEPULTAMENTO OCORRERÁ NO CEMITÉRIO DO BONFIM NA GRANDE BELO HORIZONTE (PRÓXIMO DA RODOVIÁRIA), AMANHÃ DIA 11/06/2012 AS 16 HORAS.

MANIFESTAMOS NOSSA SOLIDARIEDADE FRATERNA E ESTAMOS UNIDOS AOS FAMILIARES DE DONA MARIA, EM ORAÇÃO SINCERA E AGRADECIDA PELO MAGNIFÍCO DOM DE SUA VIDA E PASSAGEM ENTRE NÓS.

"REQUIESCAT IN PACE"

PasCom - Paróquia São Gonçalo de Amarante

sexta-feira, 8 de junho de 2012

SE EU TIVESSE UMA CÂMERA DIGITAL...



Dom Murilo S.R. Krieger
Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil

Antes que uma alma generosa, lendo o título acima, se apresse em presentear-me com uma câmera digital, vou logo me explicando: tenho uma, pequena e simples, que pouco faz além de tirar fotos de sobrinhos e de paisagens. O problema é que não a levo comigo por aí. Se a levasse, teria, nos últimos tempos, registrado cenas belíssimas. Lembro algumas: Na Catedral, um garoto de quatro ou cinco anos estava sentado no chão. Sua mãe, ajoelhada, com o rosto entre as mãos, rezava. Pelo filho? Ou era uma oração de agradecimento? Ou louvava o Senhor, simplesmente porque Ele é seu Senhor? Também o garoto rezava, só que a seu modo: olhava para o altar do Santíssimo e parecia não pensar ou não dizer nada. Simplesmente olhava. Tenho certeza de que, naquela tarde de sábado, todas as orações que se elevaram ao Senhor foram de seu agrado. Mas alguma coisa que me diz que nenhuma lhe agradou tanto como a daquele garoto. Uma oração feita de silêncio. Feita simplesmente de um olhar. Do olhar de uma criança.

Faltando alguns minutos para o início de uma reunião, uma jovem colocou as cadeiras em ordem, limpou a lousa e ajeitou as flores no vaso. Pouco depois, começou a reunião. Todos se sentiam bem, pois o ambiente era agradável. Ninguém soube quem o havia preparado. E era preciso?

Chovia. Os degraus não eram muitos, mas perigosos. Uma senhora idosa começou a descê-los com dificuldade. Um senhor se aproximou dela, falou-lhe baixinho e, segurando-a pelo braço, ajudou-a a descer. Quando chegaram embaixo, ele voltou a falar-lhe e desapareceu na rua movimentada.

A enfermeira acabou de tomar a pressão de um doente e lhe disse, animadamente: “Tudo bem!” Bem que ela queria saber em que pensava aquele senhor de olhar distante. Parecia indiferente a tudo. Quantos pacientes ela já havia atendido até àquela hora? Doze? Quinze? Vinte e cinco? Não importava. Cada um era único. Cada um exigia dela uma atenção especial. Dessa vez, não recebeu nem um “Obrigado”. Esperava, contudo, que seu gesto levasse um pouco de alegria e paz ao coração daquele homem fechado em seu mistério.

O bispo estrangeiro falava da realidade que enfrentava cada dia, em seu pobre país: falta de recursos econômicos, doentes que o procuravam como última esperança, estradas tão esburacadas que ele nunca sabia se chegaria a tempo para a celebração eucarística, igrejas necessitadas de uma reforma, poucas pessoas para ajudá-lo em seu trabalho... Os olhares de seus colegas bispos, o carinho com que o ouviam e as perguntas que lhe faziam demonstravam o desejo de participar de seus problemas. Sensibilizado, o bispo agradeceu-lhes muito: tinha certeza de que, dali para a frente, mesmo distante, poderia contar com a amizade e a oração de todos.

Reunidos no auditório – nome um tanto grandioso para a sala daquele humilde asilo – os idosos ouviam atentos aquele que lhes falava. Estavam felizes. Nem se lembravam mais que, se fosse alguns meses ou anos antes, estariam numa das ruas da cidade. Não se lembravam de quem os levou para o lugar em que estavam; não se lembravam nem que, até chegar ali, não tinham identidade, nem dignidade, nem amor. Agora estavam ali, e sorriam. Tinha-se a impressão de que sempre estiveram ali. Se alguém lhes falasse de anjos, não entenderiam que se trata de “criaturas puramente espirituais, não-corpóreas, invisíveis e imortais”. Anjos, para aqueles idosos, são quem os acompanha no dia a dia; quem lhes garante o pão na mesa; quem os abraça com carinho e lhes pergunta: “Como vai, vovó? Como está, vovô?”

Foram cenas de uma semana qualquer. Por que eu não tinha comigo uma câmera digital para registrá-las? Por que não pude perenizar aqueles olhares, sorrisos e gestos? Mas será que alguma foto conseguiria captar a riqueza daqueles momentos? Antes, não acabaria banalizando aquelas situações? Foram cenas revestidas de um valor imenso porque espontâneas e simples. O que não se pode esquecer – e isso é que é importante! –, é que, aos olhos do Pai, nenhum daqueles momentos se perdeu. Estão todos registrados no Livro da Vida, com fotos tais que fotógrafo algum conseguiria tirar.

Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-murilo-sebastiao-ramos-krieger/9515-se-eu-tivesse-uma-camera-digital