Comunhão e participação
Em Atos dos Apóstolos (At 2,45-47) nos é apresentado o modelo tão sonhado no mundo atual. Numa sociedade competitiva, consumista que interfere na vida de muitos cristãos, na vida da Igreja, o pecado da autonomia age constantemente entre nós “POVO DE DEUS”.
Quando se trata de pessoas convertidas é muito fácil a vivência do amor: entre esposo e esposa, pais e filhos, entre pastorais e movimentos, porque se percebe que homem e mulher, permitem a ação de Deus em suas vidas. Entre os religiosos não é diferente, cada um tem a sua ótica, seus projetos pessoais, e nem sempre a humildade prevalece, mas superando o humano, Deus age, se faz presente em cada religioso.
Um exemplo na Festa de São Pedro e São Paulo, conforme (At12,1-11) Pedro preso, a comunidade inteira em oração, e Pedro é libertado. ((2Tm 4,6-8. 17-18) Paulo diz para Timóteo: “Combati o bom combate terminei a carreira e guardei a fé”. (Mc 1,15) “Convertei-vos e credes no Evangelho”. Processo cotidiano de quem luta para dar testemunho de Jesus Cristo (At1,8).
O D.A. (Documento de Aparecida) a página 512.2 “Chamados a viver em comunhão”. A missão da Igreja é evangelizar , e isto só é possível sendo discípulo do mestre para sermos assim, missionários. Dentro da nossa realidade paroquial isto se faz necessário entre as pastorais e movimentos. Em nosso Encontro de Presbíteros Leste 1, Dom Orani nos falou, que as vezes não conseguimos nos comunicar entre nós, dentro das nossas próprias paróquias.
Pausa para reflexão:" O que cada grupo poderá fazer para que a tão sonhada PASTORAL DE CONJUNTO atinja os seus objetivos para o bem de todos na Igreja?”Algumas pistas: oração com grupos diversos, pequenos momentos de confraternização, valorizar as assembléias como enriquecimento mútuo, fugir do esquema "Já sei tudo”, etc. Criar a partir de nós, e entre nós, momentos de partilha e assim estaremos dando passos para a verdadeira comunhão.
Pe. Ademar Ermilindo Pimenta - Pároco